Universidade
Federal de Pelotas
Polo
de Sapucaia do Sul
Licenciatura
em Pedagogia
Prática
docente em séries iniciais: demandas e encaminhamentos
Cássia
Letícia de Oliveira Padilha
Tutoras
Pólo: Joelma Guimarães; Marta Rejane da Luz Fernandes
Equipe
docente: Eliane Weber; Emília Cristina Teixeira; Lilian
Escola
Estadual Migue Gustavo
4º
ANO B
Sapucaia
do Sul, 25 de junho de 2013
Resumo
No
presente artigo estão apontadas as minhas reflexões a partir da
heterogeneidade da turma, suas complexidades e demandas e quais foram
meus processos mediatórios. Também está aqui descrito como foram
elaborados alguns pontos dos meus planos de aula e aspectos que
considerei importantes na aplicação dos meus planejamentos,
inclusive em relação às propostas e organizações da escola.
O
estágio
foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Miguel
Gustavo, em uma turma da pré-escola, com crianças de 9 e 11 anos de
idade, no turno da tarde.
Palavras-chave:
séries iniciais, metodologia
dialética, aprendizagem, pedagogia.
Introdução
No
presente artigo viso expor e refletir sobre minha experiência no
estágio de Licenciatura em Pedagogia, em séries iniciais, com o 4º
ano B, turma da tarde, composta por 24 alunos da Escola Estadual de
Ensino Fundamental Miguel Gustavo, situada no município de Sapucaia
do Sul.
O
artigo em questão versa sobre os aspectos mais importantes em
relação à aprendizagem da turma acima citada, percebidos e
vinvenciados por mim, do decorrer de três semanas de prática,
totalizando 60h, mais as 20 de observação. No desenvolvimento que
segue, estão apontadas as minhas reflexões a partir da
heterogeneidade da turma, suas complexidades e demandas e quais foram
meus processos mediatórios. Também está como foi feito e a
aplicação dos meus planejamentos, inclusive em relação às
propostas e organizações da escola.
Sobre a
experiência docente de estágio
Demandas
sobre a experiência docente de estágio
A
turma com a qual realizei meu estágio em séries iniciais, continha
vinte e quatro alunos, quase todos de classe média, com a maioria de
meninas. Apesar de tratar-se de crianças bastante colaborativas, são
crianças bastante agitadas, com necessidade de diálogo, sendo que
alguns deles tem muita dificuldade de permanecerem sentados por
períodos mais longos. Em relação ao aprendizado é possível
destacar que muitos deles ainda encontram grandes dificuldades na
escrita, sendo a leitura mais fluente. Há muitos erros de grafia, o
que ainda pode ser considerado normal, mas havia uma forte
dificuldade quanto ao uso correto de sinais de pontuação e
formatação de parágrafos, bem como da estrutura do texto. Estavam
em fase de consolidação da tabuada e a maioria deles ainda não
estava familiarizados a ela.
Havia
alguns perfis de aluno que tinham mais autonomia e se mostravam
bastantes produtivos, com pouca mediação do professor, na turma na
qual estágio. Havia um menino muito quieto e quando o tema lhe era
interessante, acabava muito rapidamente o proposto e ficava atento
aos outros, quieto, parecia que estava ocioso ou não tinha feito,
mas quando indagado, respondia logo que já tinha feito e sentia-se
como que ofendido porque eu não percebi que já tinha acabado. Ele
esperava que a professora desse feedbacks positivos, embora não
pedisse verbalmente, e nem informasse que concluiu a tarefa. Havia
outro que não copiava tudo tempestivamente, parecia que não estava
prestando atenção e era muito inquieto. No entanto, sempre que
questionado ou durante as explicações e reflexões mais
importantes, contribuia com o diálogo, demonstrando boa compreensão.
Era um bom aluno, mas interferia no andamento da aula porque sendo
muito agitado, perturbava a concentração dos outros colegas.
Por fim, um grupo de crianças que concluía as atividades com muita
rapidez e então partia para a conversa, também interferia no
andamento tranquilo da aula, porque distraíam os que não tinham
acabado.
Ações
necessárias a fim de garantir a aprendizagem de todos.
Para
solver a necessidade do aluno mais quieto que citei anteriormente, as
atitudes são relativamente menos complexas. Ele esperava interação
com a professora, embora não falasse. Ele queria ser notado e
aguardava para ter mais diálogos com a professora. Quando notava que
ele concluiu, agora vou até seu lugar e dialogamos, vemos se algo a
mais pode ser feito e algumas vezes incentivo a pesquisa ou leitura,
já que temos um netbook por aluno na escola.
No
caso do segundo menino, a situação é um pouco mais complicada
porque ele atrapalha os demais com sua agitação. Nesse caso é
preciso repetidamente ter conversas com ele , porque deixá-lo sem
recreio já não vinha funcionando com a titular. Ele demonstrou
maior carência afetiva e quando tratado com mais atenção parece
que acalmou-se mais. Entao explico de várias maneiras que precisa se
controlar para o seu bem e o dos colegas, ele melhorou um pouco.
E
para o grupo de crianças colaborativas que logo concluem as tarefas,
creio que essa colaboração entre elas foi extremamente benéfica.
Enquanto dialogavam com seus pares e buscavam a resolução dos
problemas, cresciam e aprendiam. Essa foi a intenção das minhas
aulas, então estimulei-os a ajudarem em aula e auxiliarem também
aos colegas que apresentavamm um déficit de aprendizado se
comparados a eles. Pareciam gostar de colaborar e tudo isso
facilitava muito o andamento dos nossos trabalhos.
Planejamento
e consideração das demandas específicas da turma.
No
que diz respeito ao nível de aprendizado das crianças, verifiquei
que estavam razoavelmente bem. Elas tinham muito o vínculo com as
notas boas, e tentei trabalhar a questão do estudo e do
desenvolvimento do pensamento para aquisição da independência,
sempre fazendo reflexões coletivas acerca dos temas e convidando-os
para um diálogo que serviu tanto para eles construírem seus
próprios conceitos, como para eu conseguir aplicar os planejamentos
da melhor maneira possível. Trabalhando produção textual, por
exemplo, verifiquei que uma aluna que falava muito e levantava muito
da classe, poderia me ajuda a encenar o texto tema da produção
deles, e então dei a ela uma máscara de raposa (personagem
principal do texto pra inspirá-los) e ela encenou esse personagem.
Como era uma criança muito desenvolta, os outros adoraram e se
divertiram muito aprendendo. Foi uma ótima experiência como
educadora, e vi que mesmo essa agitação deles pode ser benéfica.
Em
relação aos meus planos de aula, eles se mostraram muito úteis e
quase tudo o que planejei consegui aplicar, exceto quanto à duração
de algumas aulas que excederam o planejado, porque há alunos que
são muito mais rápidos do que outros, principalmente quando a
questão envolve escrita e produção de textos. Alguns precisavam de
explicações mais detalhadas e outros precisavam de mais tempo para
expressar e organizar suas ideias.
Confeccionamos
uma ficha de produção de texto, a decoramos e plastificamos para
uso posterior. Nessa ficha estavam dez itens básicos para uma boa
produção de texto como: revisar título (presença e coerência),
espaço para parágrafos, construção de no mínimo 3 parágrafos
(introdução, desenvolvimento e conclusão), maiúsculas e
minúsculas, etc. Essa ficha surgiu a partir do relato da professora
titular que disse que os alunos tinham grande dificuldades ainda na
produção textual, então quis planejar algo que os possibilitasse
ter mais autonomia e norteamento. Deu muito certo e todos
envolveram-se nas atividades subsequêntes, como elaboração de
textos, correção dos textos dos colegas e reformulações a partir
dessas correções.
Nas
aulas de ciências, como a professora titular solicitou a abordagem
do tema da água, fizemos pequenas experiências com gelo e dei uma
folha com outras situações práticas, para que as observassem com
os responsáveis e completassem. Demonstraram grande satisfação e
isso rendeu bons comentários em aula. Nas aulas de estudos sociais,
na abordagem do tema espaços rurais e espaços urbanos, fizemos
juntos quadros comparativos e pensamos nesses cenários no passado,
com recursos que existiam e atualmente, com recursos mais modernos,
isso gerou bastantes reflexões, enriquecendo a aula, que concluímos
na semana posterios com a correção das atividades e discussões
sobre os movimentos sociais nos espaços rurais e urbanos , os alunos
foram bastante participativos e procuraram , junto comigo analisar os
prós e contras, ou melhor, as causas legítmas e distorções
existentes em tais movimentos para utilização dos espaços da
cidade (Movimento dos Sem Teto, Movimento dos Sem Terra, Movimentos
políticos, etc)
Papel
discente
Da
matriz curricular e do Projeto Político Pedagógico da Escola
Procurei
valorizar da matriz curricular os pontos que enfatizavam metodologia
dialética e com princípios relacionados à obtenção da autonomia
do aluno, e ao desesenvolvimento de seu espírito criativo e crítico,
sempre aproximando o máximo possível os conteúdos da realidade das
crianças, a fim de que seus conhecimentos sejam reconstruídos e
consolidados, formando bases mais sólidas para a posterior ampliação
de seus saberes. Isso porque todos os conteúdos são importantes,
mas desconectados da vida cotidiana das crianças, ficam sem
significação e logo são esquecidos e dificilmente são
compreendidos tão bem como quando fazemos abordagens mais práticas.
A metodologia dialética, consiste em:
“Uma metodologia
dialética poderia ser expressa através de três grandes momentos,
que na verdade devem corresponder mais a três grandes dimensões
ou preocupações do educador no decorrer do trabalho pedagógico,
já que não os podemos separar de forma absoluta, a não ser para
fins de melhor compreensão da especificidade de cada um. Como
superação da metodologia tradicional, exige-se pois: Mobilização
para o Conhecimento, Construção do Conhecimento; Elaboração da
Síntese do Conhecimento” (VASCONCELLOS, 1992).
Ou
seja, acredito que as aulas “clássicas”, da metodologia
expositiva, usualmente aplicadas desde longo tempo atrás, onde o
aluno é o “receptor” e o professor o “transmissor”, são bem
menos produtivas em termos de consolidação de saberes e
aprendizado.
Da
aprendizagem dos alunos
Nesse
estágio em séries iniciais procurei planejar as aulas a partir do
diálogo inicial com a professora parceira, a fim de manter o foco
nas maiores dificuldades da turma, para tentar suavizar esses
problemas. Isso aconteceu mantendo um trabalho continuado tanto no
controle da agitação da turma, com tarefas coerentes com seu nível
(não desestimulá-los pelo excesso de dificuldade/facilidade), e
também com ênfase na produção textual e matemática, já que
estavam com muitas dificuldades tanto na tabuada, operações
matemáticas e escrita.
Planejei
atividades com abordagens variadas, dentro de um mesmo tema, como a
tabuada com as mãos, com linhas e jogos em duplas como o dominó da
tabuada. Os alunos produziram textos a partir de narrativas,
corrigiram em conjunto, apresentaram encenações e interpretaram
alguns textos a fim de entender as estruturas textuais e conseguirem
organizar as ideias de maneira lógica e concatenada.
Procurei
sempre usar textos curtos, mas com histórias envolventes que
permitissem reflexões posteriores como é o caso das fábulas
infantis. Além disso as encenações enquanto líamos coletivamente,
com o uso de máscaras e o auxílio de alguns alunos. Quanto mais
recursos lúdicos eram utilizados, mais colaboração e envolvimento
eu obtinha da turma.
Da
relação com a realidade concreta
Semestre
anterior tive a experiência docente com os alunos da educação
infantil e em muito isso ajudou para a atuação agora, com as séries
iniciais. Saber da rotina da escola, horários e rituais de inicio e
saída foram úteis e isso simplicou muito a minha ansiedade em
relação a manter a ordem e colaboração da turma. Nos aspectos
pertinentes a aplicação do planejamento e abordagem dos conteúdos,
que já se diferencia um pouco da educação infantil, tentei ser
empática e recordar dos momentos que vivenciei na escola enquanto
aluna, já que não tinha experiência anterior.
Refleti
e tentei buscar na memória as sensações que tive quanto era aluna,
quando me sentia satisfeita com alguma atividade de que recordava e
quando não gostava e sentia que não tinha compreendido, como no
caso da aula que recordo muito bem, em que finalmente compreendi a
operação de divisão, porque a professora do terceiro levou um bolo
à aula e o repartiu em partes iguais entre os alunos. Fiquei
maravilhada e vi o quanto era simples, algo que insistiam com “aquele
negócio de palitinhos de fósforos e contagens sem sentido”,
conforme pensava.
Essas
minhas reflexões, junto com as orientações que tivemos no percurso
enquanto alunas da pedagogia até aqui me certificaram de que é
preciso aproximar os conteúdos da realidade cotidiana dos alunos,
para que os mesmo possam compreender tais conteúdos com mais
facilidade e menos trabalho braçal (como cópias incessantes de
conteúdos). O desenvolvimento intelectual não precisa estar ligado
ao esforço físico, embora esses momentos também sejam benéficos,
desde que não sejam supervalorizados como prática educativa.
Da
organização e coordenação das propostas na sala a fim de
potencializar a aprendizagem
O
professor precisa estar ciente de que ele é o mediador do aluno com
o conhecimento formal, que o aluno espera obter no professor, a ponte
que o leva à melhor adaptação escolar, com orientações amorosas
e dedicadas. Percebi que o aluno consegue entender que não tem o
mesmo atendimento personalizado que tem em casa, por ser o filho e
não apenas um aluno em uma turma com vários alunos. Na escola ele
aprende a fazer consessões, mas espera que o professor o veja em
suas indidualidades, e não apenas como um número. Essa valorização
da individualidade ajuda muito em seu crescimento docente. É preciso
saber motivar o aluno a persistir, e conforme Vasconcello:
“A
motivação para o conhecimento em sala de aula, além das
características do sujeito,
está relacionada a: assunto
a
ser tratado; forma
como
é trabalhado; relações
inter-pessoais (professor-aluno,
aluno-aluno). Isto significa que, na sala de aula, a motivação é
um complexo e dinâmico processo de interações entre os sujeitos
(professor-aluno, aluno-professor, aluno-aluno, etc.), os objetos de
conhecimento (temas, assuntos, objetos, etc.) e o contexto em que se
inserem (sala de aula, escola, comunidade, realidade em geral,
etc.).” (VASCONCELLOS, 1992)
Portanto,
para potencializar a aprendizagem dos alunos, procurei manter uma
postura de cumplicidade, sempre aberta ao diálogo e negociações,
perguntando suas preferências, fazendo votações quando possível,
escutando as dificuldades dos alunos, questionando-os quanto suas
dúvidas e respostas, alimentos reflexões conjuntas para que
pudessem eles mesmos elaborar e reconstruir seus conceitos pessoais
acerca dos conteúdos. Evitei ser apenas uma transmissora dos
conteúdos. Em todos os planejamentos separei momentos para reflexões
e conversas coletivas, para que esse espaço servisse aos alunos como
momento de expressar-se e localizar a aplicação desses conteúdos
no que já sabiam e no que já vivenciaram anteriormente. Pois é
preciso que o professor seja capaz de auxiliar o aluno, significando
o conteúdo trabalhado em aula, sendo significação entendida
conforme o excerto do artigo de Vasconcellos abaixo:
“A significação é
função da realidade do sujeito de conhecimento. Portanto, se
queremos efetivamente buscar a significação, precisamos resgatar a
realidade concreta desse sujeito, tanto do ponto de vista
filogenético -história da sua espécie-, como do ponto de vista
ontogenético -história pessoal (inserida no contexto social desua
época). O primeiro passo, portanto, do educador, enquanto
articulador do processo de ensino-aprendizagem, deverá ser no
sentido de conhecer sua realidade, ou seja, conhecer a realidade com
a qual vai trabalhar. Para isto, inicialmente o professor tem que
aprender com seus alunos.” (VASCONCELLOS, 1992).
Da
busca pela rede de apoio
A
escola parceira, apesar de não contar com muitos recursos
financeiros, conta com a colaboração de sua clientela, portanto
encontra-se em bom estado de conservação. Além disso é
participante do programa UCA (Um Computador por Aluno), do estado,
que concede a cada aluno da escola, um netbook, para uso pessoal.
Isso faz com que os alunos naturalmente desenvolvam mais autonomia,
pois aprendem a pesquisar na internet e tem acesso a mais fontes de
informação, mesmo que nem todos tenham esse acesso em casa.
A
rede especializada de apoio é ainda muito incipiente. Até o final
do ano passado não existia orientação escolar, por exemplo, e a
que existe agora é muito limitada e não atende bem às necessidades
dos alunos, porque não está presente diariamente, apenas em alguns
turnos e dias. A escola é pequena e as demandas especiais com os
pais e responsáveis acabam sendo encaminhadas à direção e
vice-direção.
Procurei
usar os netbooks sempre que possível, para que complementassem os
conteúdos com pesquisas e jogos. Depois de apresentar o conteúdo e
fazer a reflexão com os alunos, procurava sempre ou propor um jogo
online, procurado anteriormente, ou solicitar pesquisa em alguma das
atividades sobre o conteúdo.
Não
utilizei videos e nem projetores, mas provavelmente faria maior uso
se fosse a titular da turma, dependendo do tema. Como tive que
trabalhar os temas passados pela titular e o tempo era reduzido
planejei atividades com dinâmicas mais curtas, pois se abrisse
espaço para vídeos, mais aulas seriam necessária na abordagem do
tema em questão.
A
biblioteca foi utilizada normalmente, pois a turma já tinha uma
rotina de troca de livros semanal. Mantive nas aulas de português,
quinze minutos reservados para a leitura, conforme solicitado pela
escola, porque muitos deles não atendiam às solicitações de
leitura em casa.
Considerações
Finais
Conforme
o acima relatado, e de acordo com o que já expressei nas reflexões
do estágio em séries iniciais, fica claro para mim que todos os
professores, em seus fazeres docentes, tem de manter a prática
constante de revisar suas crenças e realizar, em seus trabalhos
diários, exames de consciência, a fim de que as marcas e impactos
dos preconceitos sejam vencidos e a sociedade seja um ambiente sadio
de respeito às diversidades e pluralidades.
Na
escola, mais importante do que moldar os alunos, construindo neles um
apanhado de conteúdos “amontoados”, é preciso plantar neles o
hábito pela busca do conhecimento e desenvolvimento das ideias.
Porque precisamos de cidadão críticos que consigam entender o local
no que vivem para dele tirar o melhor proveito e nesse local também
serem capazes de intervir, interagir, modificar e contribuir.
A
escola está inserida na sociedade não como agente aparador de
arestas, como se o aluno fosse um ser selvagem a ser domesticado. A
escola está inserida na sociedade por ser parte dela, por ser um
canal potencializador do ser humano, capaz de ampliar seus
horizontes, sendo um local fomentador de ideias, de formas de pensar
e local de socialização dos saberes, tanto da comunidade,
representada primeiramente pelos alunos, e depois pelos pais e
entorno, que também possuem conhecimento e necessidades peculiares a
cada região, e são componentes importantes tanto nas decisões
sobre os rumos da escola, como podem utilizar os espaços escolares
em sua comunidade para outras atividades sociais e culturais locais.
A
escola é da comunidade. A escola é de todos.
Referências
Bibliográficas
VASCONCELLOS,
Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista
de Educação AEC. Brasília: abril de 1992
(n. 83).
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