terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A educação infantil e suas faces



UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA











A educação infantil e suas faces









MÁRCIA VERIDIANA DA ROSA DOS SANTOS





Sapucaia do Sul, 14 outubro de 2014

RESUMO      Estagio realizado em uma turma de 23 alunos, com idade de 3 a 4 anos, que antecede ao pré escolar.Sendo assim todas atividades estão preparando cada aluno para a próxima etapa.construindo o conhecimento e desenvolvimento da coordenação motora e cognitiva.Conforme orientações da modalidade, em particular, e da escola no geral, buscamos aproximara teoria à prática na sala de aula  de forma a promover a aprendizagem significativa.

Palavras-chave: Planejamento; Ação Docente; Aprendizagem;


INTRODUÇÃO
A Educação infantil tem uma peculiaridade pois ainda não a fase alfabetização,mas temos atividades onde os aluno .São preparados para está fase da vida escolar .Como desenvolvimento da motricidade , coordenação motora e psicomotora  
A turma tinha apenas um aluno de inclusão com problemas de locomoção,precisa de auxilio , tendo uma atendente somente para ele.Porem realiza todas as atividades com a turma.No planejamento foi observado e respeitado o que já havia sido trabalhado com a turma e o que poderíamos trabalhar em cima disso conforme orientação da professora titular.

DESENVOLVIMENTO
                        Como são crianças na etapa anterior ao pré-escolar, temos momentos de atividades dirigidas, e outros de brincadeira livre com jogos de montar quebram cabeça, brinquedos diversos e ao ar livre na pracinha. Para que os alunos possam desenvolver a criatividade, a motricidade com manuseie das peças, como também auxilia na coordenação motora. Pois as crianças têm a curiosidade ao tocar os brinquedos buscando obter respostas e funcionalidade para cada um. Portanto, mesmo quando estão fazendo atividades livres, estão construindo e reforçando o conhecimento. Como Piaget chamou a abstração empírica, como tomamos conhecimento por cor, forma, tamanho dos objetos. Onde cada um toma a partir do contato adquire algum tipo de conhecimento. Sendo assim é muito importante que os alunos tenham diversas oportunidades, para a construção deste conhecimento.        Temos a interação dos alunos com o meio, e entre si em momentos livres podemos perceber como se relacionam. Em grupo. Sendo assim, as demandas para que chegue ao aprendizado não aparecem apenas na roda de conversa, na leitura de uma história ou na atividade planejada, mas em todos os momentos, pois estão inter-relacionados. Não passamos o conteúdo por transferência, mas primeiro buscamos conhecer o que o aluno penso sobre o tema. E, sempre que possível, explicamos como funciona dentro do que já sabe, e o novo o que ainda não conhece. Como exemplo de atividade, todas foram direcionadas para que uma complementasse a outra, procurando não repeti-las no mesmo dia.  Na roda de conversa, por exemplo, um dia fez-se a leitura de texto que se encaixasse no tema, outro dia, música escolhida pelos alunos, e também algum tipo exercícios de alongamento. Desta forma, todos os alunos foram contemplados para o aprendizado. Sempre que se pensou no planejamento, foi preciso pensar em cada um como individuo e com preferências, tendo um referencial como ponto de partida, o que prende atenção de cada aluno em particular. Como, por exemplo, algumas crianças que não se comunicavam em grupo, mas com jogos de montar realizaram coisas fantásticas. Também nos momentos de se expressar com desenho foi percebido que alguns eram extremamente detalhistas, com traços bem definidos e pinturas coloridas. Foi, levando em conta tudo isso, que busquei colocar atividades diferentes no mesmo dia, para que todos, de alguma forma, fossem contemplados no processo de aprendizagem.




PLANEJAMENTO
          O planejamento foi baseado na observação, e nas orientações da professora  titular da turma.Tive  todo apoio dela inclusive ,foi quem me disse qual tema trabalhar.Como é uma etapa onde não alfabetizamos , trabalhamos mais desenhos, pinturas, colagens,com diversos materiais. Na educação infantil precisamos ter sensibilidade para compreender o nosso aluno e respeitar o seu tempo. Como valorizar cada expressão nos seus trabalhos. Como educadora necessito ter uma flexibilidade no meu planejamento e todo dia buscar melhorar o mesmo.Sabendo que neste caso estamos preparando os alunos para futuramente entrarem na fase de alfabetização.Então levei em conta isso , sendo assim elaborei atividades relacionadas a coordenação, como por exemplo segurar lápis, tesoura, cola, bolinhas de papel, entre outros.





APRENDIZAGEM

Os alunos  no pré I , que antecede ao pré-escolar é mais um momento de preparação para o que virá.Tomando como aporte Vasconcelos(1992), sendo  uma turma formada por crianças, mas não é por isso que não sabem nada.Eles já possuem um conhecimento trazido de casa, e da comunidade em que estão inseridos.
 [...]O primeiro passo ,portanto ,do educador,enquanto articulador do processo ensino-aprendizagem,deverá ser no sentido de conhecer a sua realidade,ou seja,conhecer a realidade com a qual vai trabalhar.Para isso, inicialmente o professor tem que aprender com o seu aluno.( VASCONCELLOS,1992)
Após realizar a observação com a turma , onde iria realizar o estagio, Aprendi sobre a realidade de cada um , alem da comunidade, suas famílias .Aprendendo o que eles gostavam, o que já sabiam para executar as atividades.E reconhecendo suas dificuldades para realizar as mesmas.Tendo como objetivo aprimorar o aprendizado para desenvolvimento de cada aluno.Nos momentos de outras atividades como massinha de modelar , por exemplo aprimoramos  a coordenação.Com atividades de desenhos para colorir a capacidade de pintar dentro dos espaços, seja com lápis ou giz de cera.Com os quebra cabeças, para concentração e a motora para encaixar as peças.






REDE DE APOIO
Todas as pessoas da escola, como professores, direção, supervisão e orientação formaram uma rede de apoio em que direcionaram e ajudavam, constantemente, com orientações e sugestões, facilitando o processo do fazer - pedagógico.




CONCLUSÃO
Ao final deste período de estágio onde foram colocadas em prática algumas teorias e as pesquisas de entorno realizadas anteriormente, foi possível vivenciar como o processo de aprendizado se concretiza diferentemente em cada indivíduo.
Não se esquecendo de ter uma sensibilidade para conhecer o meu aluno, e flexibilidade para o meu planejamento, buscando melhoras sempre..
Portanto, continuar aprofundando teorias e adequando as metodologias à realidade em que a escola está inserida, com certeza, fará a diferença entre docência comprometida e o ensinar mecânico; entre o aluno que aprende significativamente e o aluno que memoriza mecanicamente.
























Referências Bibliográficas
VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n. 83).

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