quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Resenha texto- Conselho escolar e autonomia: participação e democratização da gestão administrativa, pedagógica e financeira da educação e da escola

O QUE NOS DIZEM OS DOCUMENTOS?

PPP E REGIMENTO ESCOLAR


 O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento de trabalho elaborado de forma coletiva envolvendo toda comunidade escolar. Nele consta a construção de uma prática pedagógica a partir da realidade. O PPP deve estar pautado no respeito aos princípios filosóficos e fins que emanam a legislação em vigor, bem como das diretrizes e princípios da Constituinte Escolar.
 O Regimento Escolar é um documento de referência para o funcionamento da escola. Nele consta a filosofia, os fins e objetivos da escola e de seus diferentes setores e o funcionamento e as regras que regem cada um deles.
a) Esses documentos são de extrema importância para o bom funcionamento da escola, ou seja, para que a mesma funcione de acordo com a forma que os sujeitos desejam. Por se tratarem de documentos elaborados por toda comunidade escolar, eles orientam e auxiliam a escola a alcançar os objetivos de acordo e sempre respeitando a realidade da mesma.
 O PPP orienta os diferentes segmentos escolares na busca de objetivos claros, democráticos e participativos, constituindo a construção de conhecimento, saberes e viveres. Já o Regimento Escolar é, portanto o instrumento onde ficam definidas linhas gerais e diretrizes orientadoras para que cada professor, bem como, os demais segmentos da escola saibam que procedimentos seguir.
b) Devem ser elaboradas com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, as ações devem estar de acordo com a realidade da escola, os participantes contribuem com idéias e traçam planos para que os fins e objetivos sejam alcançados. Devem ser re-elaborados em período não muito longo, pois com o passar dos anos a comunidade sofre alterações e o mesmo deve acontecer com esses documentos para que possam atender e estarem de acordo com as necessidades da comunidade na qual a instituição está inserida.
c) Na minha escola parceira esses documentos são construídos juntamente com a comunidade escolar, ou seja, conta com a participação de pais, alunos, professores e funcionários da escola. Todos os sujeitos têm o importante papel de traçar o perfil e identificar a realidade da escola, suas regras e as funções de cada segmento da comunidade escolar. São registrados também os fins e os objetivos da escolar e o que deve ser feito para alcançar os mesmos. São elaborados de dois em dois anos e sofrem se necessário alterações ao longo desse período conforme há mudanças nas leis, no município, no estado e assim por diante.
d) Os diferentes segmentos da comunidade escolar se reúnem, levantam e expõem questões relacionadas aos assuntos e que devam constar nos documentos. A reunião para a elaboração dos documentos conta com a participação dos representantes de todos os segmentos, os mesmos levam as questões, respostas, idéias e opiniões que foram conversadas com o grupo.
O Conselho Escolar é responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que estão nos Programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o gasto das verbas federais, estaduais e municipais de modo a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos. Erroneamente, muitas pessoas pensam que ele serve apenas para fiscalizar, conduzir a aplicabilidade dos recursos que chegam à escola.
Na elaboração do PPP o Conselho escolar é de extrema importância, pois como é composto por membros de vários segmentos estando eles ligados diretamente e indiretamente a comunidade escolar faz com que ele exerça constantemente a tarefa de avaliar a escola como um todo e faça da auto-avaliação um dos momentos mais importantes em sua atuação, que deve ser transparente e mais próxima da comunidade
e) Minha escola parceira se encaixa com os exemplos trazidos no texto Conselho Escolar e Autonomia [... O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola deve refletir a dinâmica da instituição. Nele devem ser explicitados os objetivos, anseios, desejos, ou seja, tudo aquilo que a escola pretende alcançar. Nesse sentido, o PPP constitui-se como caminho/busca de uma nova direção e de um novo sentido, mediatizado por forças internas e externas, visando a atingir os objetivos esperados e englobando ações explícitas e intencionais para a compreensão da escola que temos e a construção da escola que queremos...], sendo assim quanto ao PPP e o Regimento Escolar acredito que minha escola esteja muito próximo daquilo que percebi ser o “ideal’’ , pois é elaborado com a comunidade escolar e todas as ações foram elaboradas a partir da realidade da mesma, os sujeitos tem voz ativa na elaboração dos documentos, ou seja, a escola faz uso de fato da gestão democrática. Para que a minha escola parceira avance ainda mais em termos de gestão democrática seria necessário que a comunidade de pais participassem ainda mais do ambiente escolar e suas ações , trazendo suas colaborações e apoiando a escola e seus sujeitos na concretização dos objetivos. Vou além dizendo que a gestão democrática seria ainda melhor se houvesse mais interação entre a comunidade escolar e o seu entorno, pois sinto que a cumplicidade e a interação entre ambas as partes deve ser melhor trabalhada já que uma faz parte diretamente da realidade da outra.
O PPP da minha escola parceira foi elaborado com base na realidade da comunidade escolar, foram trazidas situações do cotidiano para que os representantes dos segmentos pudessem traçar estratégias para alcançar os objetivos desejados e tivesses conhecimento dos seus limites e deveres. Portanto as situações trazidas no documento não se distanciam da realidade da escola, acontece que para alcançar os objetivos faz-se necessário a colaboração dos sujeitos o que nem sempre ocorre, tal situação já foi mencionada em outros movimentos quando disse que os pais são ausentes na vida escolar dos filhos e deixam a desejar nas atividades elaboradas pela escola (não participam nem colaboram), esse fato não impede o progresso da escola mais o torna mais lento porque antes é necessário fazer um trabalho para trazer esses pais para a escola e tentar integrar um ao outro.

Referências:

*Texto Conselho escolar e autonomia: participação e
democratização da gestão administrativa, pedagógica e
financeira da educação e da escola

*www.infoescola.com › Educação

Experiência docente de estágio: Aprender enquanto ensina

 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EaD












Relatório de Estágio






EXPERIÊNCIA DOCENTE DE ESTÁGIO








Yasmin Fátima da Silva Reis











Sapucaia do Sul, 2014






Yasmin Fátima da Silva Reis









EXPERIÊNCIA DOCENTE DE ESTÁGIO
APRENDER ENQUANTO ENSINA


         
                                                           



Relatório de Prática Docente II apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFPel/UAB, como requisito à conclusão do Estágio Supervisionado de Anos iníciais.
 
 







                                         





                                  Supervisor do Estágio CLPD: Lilian Lorenzato
Supervisor do Estágio Escola: Luzinéa da Silveira Reis

                                         





Sapucaia do Sul, 2014









































Equipe docente responsável:


Professores a distância: Emília Cristina Teixeira, Lilian Rodrigues Corrêa

Professores presenciais: Joelma Guimarães, Marta Rejane da Luz Fernandes

Professor Formador: Eliana Weber Rodrigues








Resumo

O Artigo traz o confronto existente entre a teoria, a prática docente e a realidade encontrada na comunidade escolar. Expõe as dificuldades e as individualidades de cada aluno, como as mesmas foram percebidas e o que foi feito para solucioná-las. A utilização do apoio pedagógico encontrado na escola e a importância que o mesmo tem no trabalho docente. Baseado nas experiências vivenciadas durante o período de estágio na Escola Municipal de Ensino Fundamental Justino Camboim, na etapa de ensino 3°Ano B com alunos com faixa etária entre oito e quatorze anos de idade.




Palavras-chave: Respeito, determinação, flexibilidade, união e realizações.






























SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................5
DESENVOLVIMENTO..........................................................................6
 PRÁTICA DOCENTE ........................................................................8
 CONSIDERAÇÕES A PARTIR DO CONHECIMENTO E ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM DA TURMA, DEMANDAS DE TRABALHO COM A TURMA COMO UM TODO E COM A HETEROGENEIDADE,CONSIDERANDO AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS DE CADA UM ......................................................................................8
 AÇÕES NECESSÁRIAS PARA GARANTIR A APRENDIZAGEM DE TODOS.................................................................................................8
 COMO O PLANEJAMENTO COMPORTOU TAIS DEMANDAS?.......................................................................................8
 MEUS PAPEL DIANTE DAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM E NÃO APRENDIZAGEM.................................................................................9
 MATRIZ CURRICULAR E PPP .....................................................9
 APRENDIZAGEM DOS ALUNOS..................................................9
 RELAÇÃO COM A REALIDADE CONCRETA..............................9
 ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DAS PROPOSTAS NA SALA A FIM DE PONTENCIALIZAR A APRENDIZAGEM.....................................10
 UTILIZAÇÃO DA REDE DE APOIO.............................................10
CONCLUSÃO .....................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................12







Introdução
 O presente artigo tem como objetivo relatar a minha experiência durante o período de docência de 26 de maio de 2014 a 13 de junho de 2014, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Justino Camboim, trazendo as metodologias que utilizei em sala de aula contrapondo as mesmas com a realidade encontrada no ambiente escolar e no embasamento teórico adquirido até o estágio.
O trabalho traz temas como: minhas considerações em relação a prática docente, referências a partir do conhecimento e acompanhamento da turma (demandas de trabalhos na turma como um todo considerando as diversidades e as necessidades individuais de cada aluno, Ações necessárias para garantir a aprendizagem de todos (planejamento flexível com atividades que garantam resultados), O planejamento diante de tais demandas(o que deve conter no planejamento para atender as necessidades) e Meu papel diante das situações de aprendizagem e não aprendizagem bem como do PPP e da Matriz curricular,aprendizagem dos alunos, relação com a realidade concreta,organização das propostas na sala a fim de potencializar a aprendizagem e utilização da rede de apoio).
 Todas as informações citadas acima estarão representadas em forma de texto com citações das obras dos autores abordados antes e durante o período de estágio.

  






Desenvolvimento
A experiência docente de estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. Proporciona ao acadêmico vivenciar o aprendizado. Por meio dele é possível relacionar o seu aprendizado com a prática e confrontar os mesmos com a realidade encontrada, exercitando assim a adaptação ao meio de atuação. O estágio proporciona ao aluno o conhecimento prático de tudo que conhece até então apenas na teoria, possibilita saber qual a realidade encontrada e o que fazer para minimizar seus efeitos, os resultados obtidos durante o mesmo revelará o professor que serás.
 Durante o período de estágio pude perceber de que forma a realidade e o entorno da escola parceira interferem na prática docente, a relevância de ter um planejamento flexível que se adapte as necessidades criando meios de efetivar os aprendizados e a importância do apoio pedagógico e dos pais. “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE,1996,p.52). Saber aproveitar o tempo em sala de aula estimulando os alunos e os fazendo se sentirem capazes é primordial para que o ensino seja de qualidade.
 Percebi que é preciso formar um elo de confiança com os alunos, pois assim eles se sentem mais a vontade para expor suas dificuldades e buscar meios para solucioná-las.
“Em tal sociedade mutante, onde se pode apenas ter pistas dos contornos do futuro, as crianças devem ser preparadas para tomar parte ativa e construtiva no desenvolvimento e mutação da sociedade. Pedagogia na sociedade complexa e invisível de hoje deve considerar a idéia de tornar visível o invisível para as crianças e os jovens. Numa sociedade moderna onde o conhecimento e a informação estão ligados não apenas à produção de bens, mas também à comunicação, símbolos e relacionamentos, tornar-se-á crescentemente importante desenvolver não apenas habilidades básicas tradicionais, mas também criatividade, competência comunicativa e capacidade de solucionar problemas.” (Barbosa, Maria, 2006, p.165)
Faz parte da prática docente formar sujeitos ativos capazes de compor suas próprias histórias e solucionar os possíveis problemas.

Quanto à prática docente os ensinamentos teóricos foram conteúdos que me serviram de base enquanto estagiaria. A realidade nem sempre é condizente com aquilo que está explicito nos livros, sendo assim, coube a mim como profissional da área da educação criar meios para ofertar o ensino de qualidade cobrado pela sociedade que está retratado nas teorias.
 Foram momentos de grandes aprendizagens, pude vivenciar as situações decorrentes do dia-a-dia do ambiente escolar e preparar-me para a futura profissão.
Para obter considerações e saber quais serão as demandas de trabalhos individuais e coletivos que deverão ser feitos durante o estágio bem como o que fazer para atender as necessidades de cada um faz necessário conhecer e acompanhar a turma. As observações que antecederam o estágio permitiram fazer uma análise da turma traçando o seu perfil. Foi possível identificar as dificuldades coletivas e individuais a fim de que o planejamento Viesse a atender a essas necessidades. No 3°Ano B, as diversidades foram notórias desde o primeiro contato, pois há a diferença de ritmos e quatro alunos em processo de alfabetização enquanto a maioria já lê e escreve.  Para fazer o planejamento foi preciso utilizar todas as informações em seus mínimos detalhes para que o mesmo fosse flexível e capaz de atender as necessidades de cada um dos sujeitos, bem como, alcançar os objetivos. As atividades foram proporcionais as necessidades. Por se tratar de um planejamento flexível sempre que preciso poderia ser alterado, tinha estipulado que isso viria a ocorrer caso as atividades planejadas não dessem os resultados esperados ou se houvessem eventos na escola que utilizassem o tempo previsto para a realização dos exercícios.


As ações necessárias, ou seja, aquelas que têm fundamento são essenciais para garantir a aprendizagem de todos. Foi preciso elaborar atividades diversificadas. A explicação era dada ao grupo como um todo e as atividades específicas (de acordo com os níveis e os ritmos existentes na turma), foi preciso fazer algumas alterações quanto aos lugares nos quais sentavam a fim de aproximar os alunos com dificuldades semelhantes . Coloquei os quatro alunos com dificuldades em comum sentados próximos uns aos outros para que a explicação fosse dada de forma coletiva (para os quatro) por se tratar das mesmas atividades. Enquanto o grupo maior realizava os exercícios relacionados aos conteúdos estipulados pela professora titular os demais em processo de alfabetização faziam seus trabalhos, procurei manter todos ocupados ao mesmo tempo para que nenhum dos alunos viesse a se sentir excluído ou prejudicado por ficar de fora de alguma atividade prática.

Para que o planejamento comportasse tais demandas foi preciso elaborar atividades que permitissem adquirir o aprendizado de forma descontraída como, por exemplo, a construção do vaso dos valores com a utilização de folhas de oficio com desenho de flores, palitos de churrasco e vaso com terra como recursos e o jogo de quebra-cabeça com as partes do corpo humano; atividades coletivas que não colocasse em evidência a etapa na qual cada um se encontrava e proporcionava o aprendizado de forma uniforme. Planejei todas as atividades com base nas informações obtidas durante o período de observação e nas referências da turma passadas pela professora titular, a fim de atender ao máximo cada uma das necessidades que tive conhecimento.

 Saber Identificar o meu papel diante das situações de aprendizagem e não aprendizagem foi algo de extrema importância para o bom andamento do estágio, pois só assim pude saber quais atitudes eram cabíveis a mim  durante tais momentos.
 De acordo com os acontecimentos decorrentes da prática diária, optei em realizar alguns testes com a turma, disponibilizei diversas atividades referentes ao mesmo conteúdo (conforme as disciplinas) para que o aluno pudesse identificar a forma que mais favorecesse para si a efetivação do ensino.

        Antes de iniciar as observações solicitei na escola parceira o Projeto Político Pedagógico e a Matriz Curricular, a fim compreender como que a professora titular relacionava suas ações com as informações trazidas ali, pretendendo usar o modelo como exemplo evitando o estranhamento por parte dos alunos e da equipe pedagógica.

 Percebi as dificuldades em relação a aprendizagem dos alunos (diferenças de níveis e ritmos) durante o período de observação mais foi na prática que pude vivenciá-las e criar meios de solucioná-las. Antes de iniciar a prática docente fui informada pela professora titular que na turma existia diversidade entre os ritmos, quatro alunos em processo de alfabetização e uma diferença considerável em relação a faixa etária (de oito a quatorze anos), essas informações por si só já foram o suficiente para que eu pudesse perceber que o planejamento teria que ser diferenciado. Minhas ações foram baseadas nos levantamentos que fiz durante a prática, foi possível perceber quais atividades se encaixavam nas necessidades de acordo com o perfil da turma.

Para relacionar o que eu esperava ao iniciar o estágio com o que encontrei no inicio do mesmo foi preciso conhecer de fato a realidade concreta. Por se tratar de uma escola localizada próximo ao bairro onde moro, conheço a realidade da comunidade do entorno escolar e as influencias que a mesma traz para o convívio em sala de aula.  Grande parte dos alunos do 3°Ano B são moradores de um conjunto habitacional chamado Invasão localizada nos arredores da escola, é um lugar que oferece poucas condições de moradias onde não há esgoto tratado e não são todas as casas que possuem água encanada e energia elétrica. Tal conhecimento me auxiliou na hora de executar o meu planejamento, pude levar atividades condizentes com a realidade dos alunos que estavam diretamente relacionadas com o dia-a-dia e as vivencias de cada um e por conhecer a realidade econômica dos moradores do local ao solicitar os materiais necessários para a realização das atividades procurei solicitar recursos que estivessem ao alcance de todos como, por exemplo, caixa de sapato (utilizada na confecção do “cineminha”).

 É fundamental organizar e coordenar as propostas em sala de aula para potencializar a aprendizagem. Quando falamos de educação e ensino-aprendizagem todas as escolhas devem ter fundamentos, é preciso basear-se no porque, para quê e para quem escolhemos tais atividades, recursos e conteúdos. As escolhas feitas por mim enquanto professora irá interferir diretamente na minha turma. Durante o estágio busquei orientar-me com a professora titular e a supervisora da escola a fim de diminuir as chances de erro durante as minhas escolhas, pois sou ciente que as mesmas iriam refletir diretamente nos alunos e consequentemente nos resultados que os mesmos viriam a apresentar. Optei por realizar um trabalho que permitisse aos alunos expor suas vivencias de forma que se sentissem a vontade na presença de uma nova professora que permaneceria na turma por três semanas, busquei conhecê-los ao máximo durante esse período, criei vínculos, dei assistência e atenção visando sempre a satisfação pessoal de cada um e o alcance dos objetivos.

 A Utilização da rede de apoio é um diferencial que agrega ainda mais qualidade. Durante as observações tomei nota das sugestões passadas pela professora titular e pela orientadora, durante a prática me mantive atenta as dicas, por considerar que toda ajuda é bem vinda e que as críticas foram construtivas tendo como objetivo garantir a aprendizagem dos alunos, sendo assim, sempre que necessário utilizava o auxilio das mesmas para qualificar o meu trabalho e tornar o aprendizado ainda mais eficaz.

A pessoa conscientizada tem uma compreensão diferente da história e de seu papel nela. Recusa acomodar-se, mobiliza-se, organiza-se para mudar o mundo.” (Freire, Paulo,1994,p.90)



 A equipe diretiva liberou meu acesso aos materiais disponíveis na escola (folha de oficio, cola, tesoura, jornal, canetões, papel pardo, etc.) a fim de contribuir e auxiliar na busca pelos objetivos e tornar efetivo o ensino oferecido por mim aos alunos. A conscientização e a união dos envolvidos foram fundamentais para que o trabalho fluísse de acordo com o esperado.






















Conclusão

 O artigo apresentou a experiência que adquiri durante o estágio em Anos iniciais na Escola Municipal de Ensino Fundamental Justino Camboim, escola parceira. Minhas considerações fundamentadas nos momentos que vivenciei, a elaboração e execução do planejamento, o uso dos recursos oferecidos pela escola e quais foram as minhas ações diante das situações vividas na prática docente.
 O estágio foi uma experiência motivadora. Pude colocar em prática o que até então conhecia somente na teoria, através das observações e dos trabalhos feitos nas aulas presenciais. Compreendi a importância de conhecer a realidade, da escola, da comunidade e dos alunos e de que modo as mesmas influenciam na prática diária. Aprendi que para ser uma boa profissional devo revisar os conteúdos e atualizá-los periodicamente para que atendam as diferentes necessidades que possam surgir, fazer uso do auxilio disponível na escola e interagir com os colegas a fim de trocar e adquirir conhecimentos.
 Entendi que para diversificar as aulas é preciso conhecer o ambiente escolar e seus espaços e passar essa experiência para os alunos, pois se sentem felizes em conhecer o lugar no qual passam seus dias.
 O apoio do grupo pedagógico da escola foi importante na realização do estágio. Ter uma boa equipe disposta a esclarecer dúvidas e colaborar com o meu trabalho foi de extrema importância para que os objetivos fossem alcançados. Mantive-me aberta para ouvir sugestões e fui humilde diante das pessoas, acreditando que todos os sujeitos pudessem vir a contribuir com seus conhecimentos e enriquecer ainda mais o meu estágio.
 Com o estágio foi possível perceber o quanto aprendi enquanto ensinava. A troca de conhecimentos é algo extraordinário onde uma criança pode te incentivar a ser melhor, mais atenciosa, paciente, ouvinte e ter risadas espontâneas, valorizando o que há de simples. Identificar as dificuldades e criar meios para solucioná-las foi uma experiência motivadora, pois com gestos o aluno pode dizer muito, e saber que as suas ações farão toda diferença na vida daquele sujeito é algo gratificante. Após essa experiência tenho absoluta certeza que estou no caminho certo, foi algo enriquecedor e levarei estes ensinamentos quando estiver exercendo a profissão.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A educação infantil e suas faces



UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA











A educação infantil e suas faces









MÁRCIA VERIDIANA DA ROSA DOS SANTOS





Sapucaia do Sul, 14 outubro de 2014

RESUMO      Estagio realizado em uma turma de 23 alunos, com idade de 3 a 4 anos, que antecede ao pré escolar.Sendo assim todas atividades estão preparando cada aluno para a próxima etapa.construindo o conhecimento e desenvolvimento da coordenação motora e cognitiva.Conforme orientações da modalidade, em particular, e da escola no geral, buscamos aproximara teoria à prática na sala de aula  de forma a promover a aprendizagem significativa.

Palavras-chave: Planejamento; Ação Docente; Aprendizagem;


INTRODUÇÃO
A Educação infantil tem uma peculiaridade pois ainda não a fase alfabetização,mas temos atividades onde os aluno .São preparados para está fase da vida escolar .Como desenvolvimento da motricidade , coordenação motora e psicomotora  
A turma tinha apenas um aluno de inclusão com problemas de locomoção,precisa de auxilio , tendo uma atendente somente para ele.Porem realiza todas as atividades com a turma.No planejamento foi observado e respeitado o que já havia sido trabalhado com a turma e o que poderíamos trabalhar em cima disso conforme orientação da professora titular.

DESENVOLVIMENTO
                        Como são crianças na etapa anterior ao pré-escolar, temos momentos de atividades dirigidas, e outros de brincadeira livre com jogos de montar quebram cabeça, brinquedos diversos e ao ar livre na pracinha. Para que os alunos possam desenvolver a criatividade, a motricidade com manuseie das peças, como também auxilia na coordenação motora. Pois as crianças têm a curiosidade ao tocar os brinquedos buscando obter respostas e funcionalidade para cada um. Portanto, mesmo quando estão fazendo atividades livres, estão construindo e reforçando o conhecimento. Como Piaget chamou a abstração empírica, como tomamos conhecimento por cor, forma, tamanho dos objetos. Onde cada um toma a partir do contato adquire algum tipo de conhecimento. Sendo assim é muito importante que os alunos tenham diversas oportunidades, para a construção deste conhecimento.        Temos a interação dos alunos com o meio, e entre si em momentos livres podemos perceber como se relacionam. Em grupo. Sendo assim, as demandas para que chegue ao aprendizado não aparecem apenas na roda de conversa, na leitura de uma história ou na atividade planejada, mas em todos os momentos, pois estão inter-relacionados. Não passamos o conteúdo por transferência, mas primeiro buscamos conhecer o que o aluno penso sobre o tema. E, sempre que possível, explicamos como funciona dentro do que já sabe, e o novo o que ainda não conhece. Como exemplo de atividade, todas foram direcionadas para que uma complementasse a outra, procurando não repeti-las no mesmo dia.  Na roda de conversa, por exemplo, um dia fez-se a leitura de texto que se encaixasse no tema, outro dia, música escolhida pelos alunos, e também algum tipo exercícios de alongamento. Desta forma, todos os alunos foram contemplados para o aprendizado. Sempre que se pensou no planejamento, foi preciso pensar em cada um como individuo e com preferências, tendo um referencial como ponto de partida, o que prende atenção de cada aluno em particular. Como, por exemplo, algumas crianças que não se comunicavam em grupo, mas com jogos de montar realizaram coisas fantásticas. Também nos momentos de se expressar com desenho foi percebido que alguns eram extremamente detalhistas, com traços bem definidos e pinturas coloridas. Foi, levando em conta tudo isso, que busquei colocar atividades diferentes no mesmo dia, para que todos, de alguma forma, fossem contemplados no processo de aprendizagem.




PLANEJAMENTO
          O planejamento foi baseado na observação, e nas orientações da professora  titular da turma.Tive  todo apoio dela inclusive ,foi quem me disse qual tema trabalhar.Como é uma etapa onde não alfabetizamos , trabalhamos mais desenhos, pinturas, colagens,com diversos materiais. Na educação infantil precisamos ter sensibilidade para compreender o nosso aluno e respeitar o seu tempo. Como valorizar cada expressão nos seus trabalhos. Como educadora necessito ter uma flexibilidade no meu planejamento e todo dia buscar melhorar o mesmo.Sabendo que neste caso estamos preparando os alunos para futuramente entrarem na fase de alfabetização.Então levei em conta isso , sendo assim elaborei atividades relacionadas a coordenação, como por exemplo segurar lápis, tesoura, cola, bolinhas de papel, entre outros.





APRENDIZAGEM

Os alunos  no pré I , que antecede ao pré-escolar é mais um momento de preparação para o que virá.Tomando como aporte Vasconcelos(1992), sendo  uma turma formada por crianças, mas não é por isso que não sabem nada.Eles já possuem um conhecimento trazido de casa, e da comunidade em que estão inseridos.
 [...]O primeiro passo ,portanto ,do educador,enquanto articulador do processo ensino-aprendizagem,deverá ser no sentido de conhecer a sua realidade,ou seja,conhecer a realidade com a qual vai trabalhar.Para isso, inicialmente o professor tem que aprender com o seu aluno.( VASCONCELLOS,1992)
Após realizar a observação com a turma , onde iria realizar o estagio, Aprendi sobre a realidade de cada um , alem da comunidade, suas famílias .Aprendendo o que eles gostavam, o que já sabiam para executar as atividades.E reconhecendo suas dificuldades para realizar as mesmas.Tendo como objetivo aprimorar o aprendizado para desenvolvimento de cada aluno.Nos momentos de outras atividades como massinha de modelar , por exemplo aprimoramos  a coordenação.Com atividades de desenhos para colorir a capacidade de pintar dentro dos espaços, seja com lápis ou giz de cera.Com os quebra cabeças, para concentração e a motora para encaixar as peças.






REDE DE APOIO
Todas as pessoas da escola, como professores, direção, supervisão e orientação formaram uma rede de apoio em que direcionaram e ajudavam, constantemente, com orientações e sugestões, facilitando o processo do fazer - pedagógico.




CONCLUSÃO
Ao final deste período de estágio onde foram colocadas em prática algumas teorias e as pesquisas de entorno realizadas anteriormente, foi possível vivenciar como o processo de aprendizado se concretiza diferentemente em cada indivíduo.
Não se esquecendo de ter uma sensibilidade para conhecer o meu aluno, e flexibilidade para o meu planejamento, buscando melhoras sempre..
Portanto, continuar aprofundando teorias e adequando as metodologias à realidade em que a escola está inserida, com certeza, fará a diferença entre docência comprometida e o ensinar mecânico; entre o aluno que aprende significativamente e o aluno que memoriza mecanicamente.
























Referências Bibliográficas
VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n. 83).